Rentabilidades de agosto

Nota: As rentabilidades mencionadas são líquidas de comissões administrativas, de gestão e de depósito, calculadas com base no valor da UP.

A rentabilidades dos últimos 3 anos são rentabilidades acumuladas.
Rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidades futuras.


Agosto é um mês tradicionalmente marcado por menor liquidez nos mercados financeiros e, por isso, mais suscetível a variações mais expressivas nos índices, particularmente em movimentos de correção.

Este ano, sobretudo nas duas primeiras semanas do mês, assistimos a um destes episódios, com um claro aumento da aversão ao risco, realidade que conduziu a desvalorizações acentuadas em praticamente todas as classes de ativos. E foi neste enquadramento que, em agosto, o segmento acionista registou perdas transversais a todas as geografias, com particular ênfase no complexo emergente: o Stoxx 600 cedeu 2,79%, o S&P 500 caiu mais de 1,7%, enquanto o MSCI Emerging Markets desvalorizou mais de 5%.

De salientar, contudo, o desempenho do Nikkei que, apesar da queda mensal (-1.6%), evidenciou uma clara outperformance face aos seus principais congéneres, mantendo um registo de lateralização próximo de máximos recentes.

Em termos de matérias-primas, dar nota que o ouro encerrou o mês praticamente inalterado, com a sua cotação a oscilar conforme a evolução da moeda norte-americana e o reajustamento das perspetivas quanto ao curso da política monetária, sobretudo nos EUA.

Do ponto de vista cambial, de destacar, o desempenho do dólar, que beneficiou do ambiente de maior aversão ao risco e alcançou mesmo, a 25 de agosto, o nível máximo de 2 meses face ao euro.

Neste seguimento reforçamos o nosso compromisso de o proteger contra eventuais obstáculos, acompanhando-o neste caminho sinuoso.

E, tendo sempre por base os princípios de preservação de capital, orientação para a rendibilidade e independência, iremos certamente conseguir!