“Estou a poupar mais… e agora?”

Numa altura em que os depósitos das famílias nos bancos voltam a bater um novo máximo histórico, um recorde de 162.800 milhões de euros, é tempo de refletir sobre o Risk Outlook 2021, publicado pela CMVM em Janeiro, que não só perspetiva os riscos mais significativos para 2021 como analisa também o ano que passou e identifica assim algumas tendências como o aumento da poupança e a perpetuação do conservadorismo dos aforradores.

No caso de Portugal, apesar do aumento do risco de crédito, a publicação refere que, medidas como as moratórias do crédito concedido e os apoios às empresas permitiram assegurar a solvabilidade.

Este contexto refletiu-se na poupança e no sentimento das famílias. Nos primeiros meses observou-se um ligeiro acréscimo na taxa de poupança das famílias mas a partir do segundo trimestre do ano que assistiu-se a um forte aumento causado pela queda da atividade económica, pelo aumento da incerteza e claro, pelo confinamento.

A poupança das famílias acabou assim por crescer por via da diminuição do consumo privado de bens duradouros e não duradouros (i.e., forte decréscimo na despesa em atividades de lazer, hotéis, restaurantes, transportes, vestuário e calçado).

Fonte: CMVM

Num cenário adverso, em que o rendimento disponível diminuiu, devido ao aumento do desemprego e da aplicação do layoff simplificado em muitas empresas, assistimos ao aumento da taxa de poupança.

Como reflexo desse enquadramento, os depósitos à ordem e a prazo aumentaram, o que se deve, provavelmente, a uma maior preferência por liquidez e por produtos denominados de mais seguros, ainda que estes proporcionem rentabilidades muitos reduzidas dado o contexto de muito baixas taxas de juro (ou até negativas).

TABELA 1 – Valor das aplicações (saldos) em produtos financeiros em Portugal

Este panorama retrata assim uma constante procura de segurança ao verificar que mais de dois terços das aplicações em produtos financeiros em Portugal são em soluções muito conservadoras.

No entanto, na Golden SGF, sabemos que tem sido um momento propício ao aumento das aplicações em carteiras de maior risco, numa eventual procura de encarar o investimento e a poupança de modo mais arrojado e promissor. E claro, para aumentar a probabilidade de obter rentabilidades superiores aos depósitos:

Rentabilidades líquidas de comissões de gestão
Nota: Rentabilidade passadas não são garantia de rentabilidade futuras.

Observando o gráfico da evolução das rentabilidades dos PPR Golden SGF até ao mês passado, sobretudo em produtos, como o PPR SGF Stoik, o PPR Golden SGF Poupança Dinâmica e o nosso novo produto, lançado já em contexto de pandemia, o PPR Golden Top Gestores, podemos ver que as rentabilidades são algo distintas face aos conhecidos depósitos a prazo.

Há formas diferentes de encarar a poupança. Que além de lhe poderem proporcionar retornos mais interessantes ainda beneficiam de um regime fiscal atrativo.

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